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quarta-feira, 7 de março de 2012

PARABÉNS AO NOVOS DIÁCONOS DE NOSSA CONGREGAÇÃO CONSAGRADOS NO DIA 03 DE MARÇO POR OCASIÃO DA FESTA DE ANIVERSÁRIO DE POSSE DO NOSSO PASTOR MOACIR PAULA:
DC MARCELO VENÂNCIO
DC IDALÉCIO
DC MILTON AUGUSTO
DC FRANCISCO CÉLIO ( ABEL )
DC NILBERTO TEODÓSIO
E TAMBÉM AO NOVO PRESBÍTERO :
PB JOSÉ PEREIRA

domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAMPANHA DA COBERTA DO NOVO TEMPLO

FOTO ILUSTRATIVA DA COBERTA
IRMÃOS ESTAMOS PEDINDO AJUDA A TODOS AMIGOS E IRMÃOS PARA COBERTA DO NOSSO NOVO TEMPLO SALMÃO AGORA NO MÊS DE FEVEREIRO NO TERCEIRO DOMINGO E NO MÊS DE MARÇO TAMBÉM NO TERCEIRO DOMINGO DE MARÇO SERÃO OS DIAS DE ARRECADAÇÃO.
ESTAREMOS ORANDO PELO SEU PROPOSITO !

sábado, 28 de janeiro de 2012

OBREIROS DA IEADEME CONSAGRADOS NA 71ª AGO E 58ªEBM DA CONADEC

Nesta 71º AGO e 58º EBM da CONADEC ( Convenção da Assembleia de Deus do Estado do Ceará )  realizada nos dias 23 a 26 de janeiro em Guaraciaba do Norte-Ce foram apresentados seis obreiros do campo da ADmessejana(IEADEME) para pastor e evangelista. Os obreiros consagrados foram os sequintes:
Ev para Pr Wellington Cardoso Vice-presidente da IEADEME e Dirigente da Ancuri I 
Pb para Ev Osias Alves - Diretor do projeto novo templo IEADEME 
Pb para Ev Daniel Gomes - dirigente do São Miguel I
Pb para Ev Julio dos Santos - dirigente do Palmeira Codó 
Pb para Ev Edmilson Flutuoso - Dirigente do São Cristovão I 
Pb para Ev  Juscelino Bezerra  - Dirigente do Quatro de Julho
Pb para Ev Francimar Costa - Dirigente do Elizabeth II - professor de teologia 
Este é o link da Rádio ao vivo pela internet com alta qualidade da Assembleia de Deus Fortaleza templo central
http://adtemplocentral.com/conteudo-dp12?layout=item&tmpl=component 

APÓSTOLO DE EXEMPLO :PAULO

Os Aguilhões na Vida de Paulo

by MARCELLO DE OLIVEIRA on 11. JUL, 2009 in ESTUDOS BÍBLICOS

A conversão de Saulo na estrada de Damasco é a conversão mais famosa da história da igreja. Nenhum homem exerceu tanta influência no cristianismo, nenhum homem foi tão notório na história da humanidade como Paulo. Após sua experiência marcante na estrada para Damasco, Paulo se tornou o maior evangelista, o maior missionário, o maior teólogo e o maior plantador de igrejas da história do cristianismo.

Lucas, fica tão impressionado com a importância dessa conversão, que a relata três vezes, uma vez, em sua própria narrativa, e duas nos discursos de Paulo (At 9, 22, 26).

Se perguntarmos o que causou a conversão de Saulo, só existe uma resposta possível. O que sobressai na narrativa é a graça soberana de Deus através de Jesus Cristo. Saulo não se “decidiu por Cristo”, como poderíamos dizer. Pelo contrário, ele estava perseguindo a Cristo. É melhor dizer que Cristo se decidiu por ele e interveio em sua vida.

Devemos nos lembrar que Lucas menciona Saulo como um feroz adversário de Cristo e sua igreja. Ele nos conta que, no martírio de Estevão, “as testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo” (At 7.58), depois diz que “Saulo consentia na sua morte” (At 8.1) e que, em seguida, “Saulo assolava a igreja” (At 8.3), procurando cristãos casa por casa, arrastando homens e mulheres para a prisão. No texto de Atos 9.1, Lucas resume a história dizendo que Saulo estava “respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do Senhor”.

Quando atentamos para a riqueza e a profundidade das línguas originais ficamos perplexos, pois os termos que Lucas usa para se referir a Saulo antes da sua conversão parecem ser deliberadamente escolhidos para retratá-lo como “um animal selvagem e feroz”. O verbo “lymainomai”, cuja única ocorrência no N.T se encontra em Atos 8.3, em referência à “destruição” que Saulo causou à igreja, é empregado no Salmo 80.13 [na Septuaginta], em relação a animais selvagens destruindo uma vinha; o seu sentido específico é “destruição de um corpo por um animal selvagem”.

Mais tarde, os cristãos de Damasco o descreveram como aquele que tinha causado um “extermínio em Jerusalém” (At 9.21), onde o verbo empregado é “portheo”, que significa “destruir, assolar, espancar” que também aparece no texto de Gl 1.13. Continuando a mesma imagem, o erudito J.A. Alexander sugere que a menção de Saulo “respirando ameaças e morte” (At 9.1) era uma “alusão ao arfar e ao bufar dos animais selvagens”. Portanto era esse o homem (mais animal selvagem do que ser humano) que em poucos dias seria um cristão convertido e batizado.

No inicio eu disse que a resposta à conversão de Saulo foi a maravilhosa graça de Deus. Paulo sempre mencionou que Deus tomou a iniciativa de salvá-lo conforme sua vontade soberana (Gl 1.15,16). E além disso Paulo ilustrou essa verdade com pelo menos três imagens dramáticas.

Em primeiro lugar, Cristo o conquistou (Fp 3.12), o verbo “katalambano” dando a idéia que Cristo o “capturou” antes que tivesse a oportunidade de capturar algum cristão em Damasco.

Em segundo lugar, ele comparou sua iluminação interior com a ordem criadora “Haja luz” (Gn 1.3) ou “das trevas resplandecerá a luz” (II Co 4.6).

Em terceiro lugar, ele escreveu que a graça de Deus “transbordou” sobre ele, como um rio em época de cheia, inundando seu coração com fé e amor (I Tm 1.14). Assim a graça de Deus o Agora devemos atentar para um fato importante – a conversão de Saulo não foi de maneira nenhuma uma conversão repentina. A intervenção de Deus foi repentina: “Subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor” (vs. 3). De acordo com a própria narrativa de Paulo, Jesus lhe disse: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” (At 26.14). Jesus comparou Saulo a um touro jovem, forte e obstinado, e a si mesmo [Deus] a um fazendeiro que usa aguilhões para domá-lo. Agora surge a pergunta: “Quais eram esses aguilhões, contra os quais Saulo estava lutando”?

1) Um aguilhão eram as suas dúvidas. Saulo havia sido educado em Jerusalém aos pés de Gamaliel, provavelmente o professor mais celebrado do primeiro século da era cristã. Assim, teologicamente, Saulo tinha um excelente conhecimento do judaísmo e, moralmente, era zeloso da lei de Deus. De sã consciência, ele estava convencido que Jesus de Nazaré, não era o Messias. Para ele, era inconcebível que o Messias judeu pudesse ser rejeitado por seu próprio povo e então morrer, sob a maldição de Deus, uma vez que estava escrito na lei: “ qualquer que for pendurado no madeiro, está debaixo da maldição de Deus”(Dt 21.23). Não, não. Jesus deve ser um impostor.

Desse modo, ele começa a se opor a Jesus de Nazaré e a perseguir os cristãos. Essa era a sua convicção. No entanto, inconscientemente sua mente estava repleta de dúvidas, por causa dos rumores que circulavam acerca de Jesus: a beleza e a autoridade do seu ensino, a humildade e a mansidão de seu caráter, seus feitos poderosos de cura, e em especial, o rumor persistente que sua morte não havia sido o fim, pois algumas pessoas diziam que o haviam visto e tocado, e conversado com Ele após sua ressurreição. A mente de Saulo estava em desordem.

2) Outro aguilhão foi Estevão. Este fato “atormentava” sua mente. Saulo estava presente no julgamento e execução de Estevão. Ele havia visto com seus próprios olhos o rosto resplandecente de Estevão, como o de um anjo (At 6.15), e sua corajosa não-resistência enquanto era apedrejado até a morte (At 7.58-60). Ele havia ouvido, com seus próprios ouvidos, a defesa eloqüente de Estevão diante do Sinédrio, sua oração pedindo perdão aos executores, e sua afirmação extraordinária sobre a visão de Jesus como Filho do homem, em pé à destra de Deus (At 7.56). Portanto, Saulo não podia esquecer o testemunho de Estevão. Havia algo inexplicável naqueles cristãos, algo sobrenatural.

Se a conversão de Paulo não foi repentina, também não foi compulsiva. Cristo falou com ele em vez de esmagá-lo. Cristo o jogou ao chão, mas não violentou sua personalidade. Sua conversão não foi um transe hipnótico. Jesus apelou para sua razão e para o seu entendimento. Pelo contrário, Jesus lhe fez uma pergunta penetrante: “Saulo, Saulo, por que me persegues”? Saulo respondeu: “Quem és tu, Senhor”? Jesus respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues”. Jesus ordenou: “Mas levanta-te” e Paulo prontamente obedeceu. A resposta e a obediência de Saulo foram racionais, conscientes e livres.

Portanto, esta maravilhosa graça não anula a responsabilidade humana. Jesus “picou” a mente e a consciência de Saulo com seus aguilhões. Então se revelou através da luz e da voz, não para esmagá-lo, mas salvá-lo. A graça divina não atropela a personalidade humana. Ela não aprisiona. É o pecado que prende. A graça liberta. Amém!

Pr Marcello de Oliveira

Bibliografia: Stott, John. A mensagem de Atos. ABU.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SOBRE O AMOR DE DEUS


Spurgeon

Existe algumas graças que, em seu vigor, não são absolutamente essenciais para a pura existência da vida espiritual, ainda que são muito importantes para seu crescimento sadio; porem, o amor a Deus tem que estar no coração, ou do contrário, não há ali nenhuma graça de nenhum tipo. Se alguém não ama a Deus, não é um homem renovado. O amor a Deus é uma marca que está sempre posta sobre as ovelhas de Cristo, porem, que não está nunca posta sobre ninguém mais. Ao refletir sobre essa importantíssima verdade, quero que considerem o contexto do texto. Encontrarão no sétimo versículo desse capítulo que o amor a Deus é estabelecido como um indispensável sinal do novo nascimento. "Qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." (1 João 4:7) Então, não tenho nenhum direito a crer que sou uma pessoa regenerada a menos que meu coração ame a Deus verdadeira e sinceramente. Seria vão que eu, se não amasse a Deus, citasse o certificado que registra uma cerimonia eclesiástica e afirmasse que isso me regenerou. Certamente não fez isso, pois de outra forma se teria apresentado o seguro resultado disso. Se eu fui regenerado, poderia não ser perfeito, porem sim posso dizer isso: "Senhor, tu sabes tudo; sabes que te amo".

Quando pela fé recebemos o privilégio de converter-nos em filhos de Deus, recebemos também a natureza de filhos e com amor filial clamamos: "Abba, Pai!" Essa regra não tem nenhuma excessão. Se um homem não ama a Deus, tampouco nasceu de Deus. Mostre-me um fogo sem calor e então podem me apresentar uma regeneração que não produz amor a Deus, pois assim como o sol tem que gerar sua luz, assim uma alma que pela graça divina foi criada de novo, tem que manifestar sua natureza mediante um sincero afeto para com Deus. "Necessários vos é nascer de novo" porem vocês não nasceram de novo a menos que amem a Deus. Quão indispensável é o amor a Deus.


tradução: Armando Marcos